A “Minimização” que Entra em Campo
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O Fluminense, sob o comando de Alexandre Mendes, parece estar praticando uma arte peculiar: a minimização. A cada tropeço, a cada desempenho aquém do esperado, surge a retórica da “importância relativa” dos desafios, da “prioridade” em outros objetivos. E, claro, a Sul-Americana, ah, a Sul-Americana… Essa parece ser a bola da vez para a equipe tricolor.
A arte da “desimportância”: um clássico do futebol brasileiro
A estratégia de minimizar a importância de um torneio não é exatamente nova no futebol brasileiro. É um clássico, uma tradição, quase um ritual. Funciona mais ou menos assim: quando as coisas vão mal, o discurso muda. A prioridade se volta para outras competições, para o “projeto a longo prazo”, para o “crescimento do elenco”. E a torcida, com a paciência que lhe resta, tenta entender.
- Lembrou de outros momentos em que essa tática foi utilizada.
- Times “descobriram” outras prioridades após derrotas.
- Uma forma de proteger a imagem e ganhar tempo.
As entrelinhas: estratégia de imagem e interesses ocultos
É possível que essa “minimização” seja uma estratégia para poupar o time de maior desgaste e lesões. A diretoria pode estar, de fato, com um foco maior no Campeonato Brasileiro, visando uma melhor colocação e, quem sabe, uma vaga na Libertadores do próximo ano. No entanto, essa justificativa, por mais plausível que seja, não convence totalmente. O torcedor quer títulos, e a Sul-Americana é uma chance real de conquistar um troféu.
É como se o clube estivesse abrindo mão de uma oportunidade, de um momento de glória. E, no futebol, as oportunidades são raras.
O Fluminense e a sua relação com a Sul-Americana
É importante ressaltar que a história do Fluminense na Sul-Americana é relativamente recente. O clube ainda não conquistou o título, e a torcida, com certeza, sonha em ver o time levantando a taça. A competição é uma chance de o Fluminense se consolidar no cenário continental, de mostrar a sua força, de provar que pode competir de igual para igual com os grandes clubes da América do Sul.
A hipocrisia do futebol: um show à parte
- Dirigentes e treinadores agem de forma contraditória.
- É preciso ter coragem para enfrentar os desafios e lutar por cada vitória.
As possíveis repercussões: o que esperar daqui para frente
A “minimização” da Sul-Americana, por mais que seja uma estratégia para amenizar a pressão, pode ter algumas repercussões negativas. A torcida, como já mencionamos, pode se sentir frustrada, desmotivada. Os jogadores, por sua vez, podem perder o foco, a concentração. E, claro, a imagem do clube pode ser prejudicada.
Conclusão: a Sul-Americana não é um “detalhe”, é uma chance
Em resumo, a “minimização” da Sul-Americana por parte de Alexandre Mendes e do Fluminense é uma estratégia arriscada. Pode funcionar a curto prazo, mas, a longo prazo, pode trazer mais problemas do que soluções. A torcida, com toda a sua paixão e sofrimento, não merece ser enganada. Ela quer ver o time lutando, buscando a vitória, brigando por títulos. E a Sul-Americana, nesse contexto, não é um “detalhe”. É uma chance. Uma chance de brilhar, de se consolidar no cenário continental, de trazer alegria para as arquibancadas. E, como diria o imortal Drummond, “o tempo é o senhor absoluto da vida”. E o tempo, no futebol, cobra a sua fatura. Que o Fluminense esteja preparado para pagar.

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