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Alexandre Mendes e a “Minimização” Tricolor: Mais do Mesmo no Mundo do Fluminense?
Tempo estimado de leitura: 5 minutos
Apostando no discurso da “tranquilidade”, o auxiliar técnico do Fluminense tenta passar uma imagem de calmaria em meio ao turbilhão da Sul-Americana. Será que cola?
Ah, o futebol… Um espetáculo de emoções, paixões e, claro, muita, mas muita encenação. E quando o assunto é o Fluminense, preparem-se para um show à parte. A mais recente peça teatral? A entrevista do auxiliar técnico Alexandre Mendes, tentando vender a ideia de que a situação do Tricolor na Sul-Americana está sob controle, tudo sob os auspícios da já clássica “minimização”.
Sinceramente, a essa altura do campeonato, já virou rotina. É como aquele amigo que sempre promete mudar, mas continua repetindo os mesmos erros. A cada tropeço, a cada atuação pífia, a mesma ladainha: “Estamos trabalhando”, “Acreditamos no projeto”, “A torcida pode confiar”. E a gente, aqui fora, assistindo a tudo, com a pipoca na mão e a certeza de que o roteiro já conhecemos de cor.
“Estamos focados”, “Acreditamos na evolução”, “A Sul-Americana é uma competição que nos interessa muito”
O Fantasma do Passado Assombra as Laranjeiras
A “minimização” de Alexandre Mendes me fez lembrar de tantas outras situações semelhantes na história do clube. É como se o Fluminense estivesse preso em um looping temporal, revivendo os mesmos erros, as mesmas frustrações, sob a batuta de diferentes personagens.
Recordo-me, por exemplo, da época em que o clube, sob a gestão de outros cartolas, prometia o céu e entregava o inferno. Contratações mirabolantes, discursos inflamados, promessas de um futebol revolucionário… tudo ia por água abaixo com atuações medíocres e eliminações vexatórias. A culpa, claro, nunca era deles. Era sempre do juiz, da arbitragem, da falta de sorte.
E o que dizer das crises financeiras que assolaram o clube? A cada ano, a mesma história: salários atrasados, jogadores insatisfeitos, e a eterna busca por um “salvador da pátria” que nunca chegava. A torcida, com a paciência de Jó, assistia a tudo, na esperança de que um dia a maré mudasse.
As Entrelinhas: Estratégias de Imagem e Interesses Ocultos
Mas, vamos além da superfície. O que se esconde por trás dessa “minimização”? Quais são os interesses em jogo?
  • Em primeiro lugar, a estratégia de imagem. Ao tentar passar uma imagem de tranquilidade, Mendes e a comissão técnica buscam, acima de tudo, acalmar os ânimos da torcida.
  • No entanto, essa estratégia pode ter um efeito reverso.
  • E há também os interesses ocultos.
Onde Queremos Chegar? A Necessidade de Uma Mudança de Rumo
Chega de “minimização”! Chega de discursos vazios! O Fluminense precisa de uma mudança de rumo. Precisa de um projeto sério, com metas claras, com jogadores comprometidos e com uma comissão técnica que saiba o que faz.
É preciso abandonar a zona de conforto e encarar a realidade. O Fluminense não pode mais se dar ao luxo de viver de promessas e de ilusões. A torcida merece mais. O clube merece mais. O futebol brasileiro merece mais.
Conclusão: A Esperança é a Última a Morrer, Mas…
Acredito que, no fundo, todos nós, torcedores do Fluminense, temos esperança. Esperança de que um dia o clube volte a brilhar, a conquistar títulos, a nos encher de orgulho. Mas a esperança, por si só, não basta. É preciso ação. É preciso mudança.

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